O goleiro é o último obstáculo a ser ultrapassado para a marcação de um
gol. Dentro de suas respectivas áreas, é o único jogador que pode tocar a bola
com as mãos. Os principais fundamentos a serem trabalhados pelos goleiros são:
Pegada - É a maneira como o goleiro segura a bola com as mãos e os braços. A pegada pode ser rasteira, quando vem em direção ao gol, próxima do solo; à meia altura, quando vem na direção da cintura do goleiro; e alta, quando vem acima da cabeça do goleiro.
Tempo de reação - É o tempo entre o início do estímulo
e o início do movimento. O bom goleiro deve ter esta capacidade bem
desenvolvida, pois a todo momento existe a necessidade de se executar uma
defesa.
Posicionamento - O bom goleiro deve estar sempre bem colocado em "posição de
expectativa", movimentando-se em função do chutador, colocando-se, um
pouco adiantado, sobre a bissetriz do ângulo formado pelo triângulo, bola e os
dois postes.
Cruzamento - Durante os treinamentos e jogos, o goleiro deve ter a preocupação de
socar ou segurar a bola no ponto mais alto, para interceptar um cruzamento. O
soco pode ser realizado com uma das mãos ou ambas, sendo importante que os
punhos estejam cerrados e a bola seja enviada para o mais longe possível do
gol.
Reposição - Após a saída pela linha de fundo, o goleiro deverá repor a bola em
jogo com os pés através da cobrança de um tiro de meta. Após realizar uma
defesa, o goleiro poderá lançar a bola para um companheiro, com as mãos ou com
os pés.
Barreira - É de inteira responsabilidade do goleiro a formação da barreira, que
deve proteger um dos lados do gol, com o goleiro posicionando-se do outro lado,
de modo que possa observar a bola. Na formação da barreira deve-se observar que
o jogador mais alto tem de posicionar-se como base, o segundo mais alto, ao
lado desse jogador, e assim sucessivamente.
Fonte: "Futebol da Iniciação ao
Treinamento". Autor: Rogerio Silva de Melo. Editora Sprint
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